A MANDALA
Mandala de Hamilton Junior
(2009)
(2009)
Mandala é uma palavra sânscrita, significa círculo e é associada a instrumento que facilita a meditação, o autoconhecimento e a ritos mágicos, assim como é usada na arquitetura sagrada como planta de templos, tendo relação também com o mundo exterior.
Técnica executada desde o começo da civilização, difundida por todo mundo, foi na Índia e no Tibete onde foi mais usada e com consciência da importância da sua prática por aqueles que se interessam pela alma humana e perseguem o sagrado.
Jung estudou a mandala com muita profundidade e, conjuntamente com outros cientistas, aplicou essa técnica de desenho que possuía como objetivo cuidar, estimulando as pessoas a se importarem com o seu processo de crescimento, visando o alcance da plenitude que acontece através da Individuação.
Nas mandalas estão contidos os símbolos sagrados, como a circunferência, o círculo, o quadrado e o triângulo. Estes símbolos procuram fazer a integração do céu com a terra, do masculino com o feminino, do que está em cima com o que está em baixo, da alma com a matéria.
Carneiro (2004), diz que “(...) para beneficiar alguém com essa prática não é imprescindível uma interpretação da mandala. O simples fato da pessoa entrar em contato com essa imagem arquetípica, milenar já traz benefício”.
Torinelli (2009),também explica que a configuração de mandala harmoniosa dentro de um molde rigoroso, denotará intensa mobilização de forças auto-curativas para compensar a desordem interna. “(...) a configuração de mandalas é evidentemente um fenômeno que exprime tentativas de auto-cura não provenientes da reflexão, mas de um impulso instintivo”
Vamos construir mandalas, vamos pintar mandalas!!! E viva a paz interior!!!!!
Walkíria Andrade F.
Referência:
FREITAS, Walkíria de A. R. Arteterapia em Consultório: uma viagem interior. Monografia de especialização em Arteterapia, Instituto Junguiano da Bahia (IJBA), Salvador – BA, 2009.
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