sábado, 7 de agosto de 2010

A MANDALA

Mandala de Hamilton Junior
(2009)

Mandala é uma palavra sânscrita, significa círculo e é associada a instrumento que facilita a meditação, o autoconhecimento e a ritos mágicos, assim como é usada na arquitetura sagrada como planta de templos, tendo relação também com o mundo exterior.

Técnica executada desde o começo da civilização, difundida por todo mundo, foi na Índia e no Tibete onde foi mais usada e com consciência da importância da sua prática por aqueles que se interessam pela alma humana e perseguem o sagrado.

Jung estudou a mandala com muita profundidade e, conjuntamente com outros cientistas, aplicou essa técnica de desenho que possuía como objetivo cuidar, estimulando as pessoas a se importarem com o seu processo de crescimento, visando o alcance da plenitude que acontece através da Individuação.

Nas mandalas estão contidos os símbolos sagrados, como a circunferência, o círculo, o quadrado e o triângulo. Estes símbolos procuram fazer a integração do céu com a terra, do masculino com o feminino, do que está em cima com o que está em baixo, da alma com a matéria.

Carneiro (2004), diz que “(...) para beneficiar alguém com essa prática não é imprescindível uma interpretação da mandala. O simples fato da pessoa entrar em contato com essa imagem arquetípica, milenar já traz benefício”.

Torinelli (2009),também explica que a configuração de mandala harmoniosa dentro de um molde rigoroso, denotará intensa mobilização de forças auto-curativas para compensar a desordem interna. “(...) a configuração de mandalas é evidentemente um fenômeno que exprime tentativas de auto-cura não provenientes da reflexão, mas de um impulso instintivo”

Vamos construir mandalas, vamos pintar mandalas!!! E viva a paz interior!!!!!


Walkíria Andrade F.


Referência:
 FREITAS, Walkíria de A. R. Arteterapia em Consultório: uma viagem interior. Monografia de especialização em Arteterapia, Instituto Junguiano da Bahia (IJBA), Salvador – BA, 2009.

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